sexta-feira, setembro 29, 2006

Governo de peso

O sonho de todo o país de primeiro mundo é ter um operário no poder. Gozação não. Pelo menos foi o que salientou um gringo "rato de praia" suéco, que comanda uma rede de restaurantes, aqui na praia, a do Futuro. Há dois anos no Ceará, o empresário "bronzeado" de "bermudas", já que este traje o acompanha na sua árdua rotina diária, lamentou, durante o papo matinal praiano, não ser brasileiro, para poder votar no Lula, outra vez de novo com a bolsa do povo. " And corruption...", argumentei no meu inglês chulo, que faria meu nobre avô britânico ficar vermelho de vergonha, diante de tal terrorismo à língua materna.
Abtracismos à parte, e no "inglesunhol" entendível, expliquei que o sonho nacional de líderes administrativos e políticos estava muito longe da realidade. Toda a eleição ( sem voto obrigatório, isto soa tão mal em uma democracia..., aliás, a proposta estava no programa do Lula, que também não cumpriu...), deveria ter candidatos de "nível estético". Juliana Paes, Gianechini, Bruno Gagliasso, concorrendo à Presidência do Brasil... Participação popular garantida, em todas as chapas. Acabou-se a chatice do programa eleitoral gratúito. O comércio elevaria sua renda com o crescimento das vendas de aparelhos de televisão. A oferta de emprego duplicaria, com o reforço de pessoal para atender a demanda, durante os comícios, em todos os estados brasileiros. Sem falar na auto estima de cada cidadão... Libido em alta. Energia triplicada. Produção em série, em todas as áreas. Endorfinas "saindo pelo ladrão".
Na política externa, antes dos resultados eleitorais já será possível decretar o país como integrante do Conselho de Segurança da ONU. Fora o resto... Cadeira ocupada, na certa, em todos os cargos. Qualquer um destes eleitos, já imaginou o seu ministério? Por exemplo, Chico Buarque para a pasta da Cultura. Sônia Braga, para Relações Exteriores. Claudia Raia, quem sabe para a Fazenda. Marcelo Serrado, para a Administração. Edson Celulari, para a Educação. Cacá, para o recém criado Ministério dos Esportes. Vítor Fasano, que já está atuando na área, para o Meio Ambiente. Fernanda Lima, para a Chefia da Casa Civil... E por aí vai... Bom demais.